quarta-feira, 17 de junho de 2009

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

gavião de cauda curta


Nome Científico: Buteo brachyurus (Vieillot, 1816)
Nome em inglês: Short-tailed Hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião de rabadilha curta
Habitat: Campos, borda de matas, bosques
Distribuição: Do Sul dos EUA a América do Sul
Alimentação: Aves, mamíferos, invertebrados

Vive nas bordas de florestas. Ocorre em quase todo o Brasil. Sua alimentação consiste de pequenas aves e mamíferos, pequenas cobras e alguns invertebrados. Atinge 48cm de comprimento. Pode ser observado voando sobre a floresta e grandes cidades. Presente desde o sul dos Estados Unidos (Flórida) e México até a Argentina e Paraguai, e em todo o Brasil. É incomum, habitando campos com árvores e áreas florestadas permeadas de vegetação aberta. Vive normalmente sozinho, ocasionalmente aos pares. Geralmente observado bem alto em vôos circulares, às vezes em meio a bandos de urubus-de-cabeça-preta. As fêmeas como a maioria dos falconiformes são maiores que os machos.

gaviãozinho



Nome Científico: Accipiter striatus (Vieillot, 1808)
Nome em inglês: Sharp-shinned hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião miudo,
Habitat: Florestas, Matas, borda de matas
Distribuição: América do Norte , Central e do Sul
Alimentação: Aves, Pequenos vertebrados e Artrópodes

O gaviãozinho ocorre da América do Norte até argentina, no Brasil central e meridio-oriental, até o Rio Grande do Sul. O Gaviãozinho (Accipiter striatus) apesar de pequeno não hesita em atacar uma presa maior, passaros são sua dieta habitual, caça a partir de um poleiro, mas ele é bastante agil, pode perseguir sua presa voando entre as arvores. Botam de dois a cinco ovos, o periodo de incubação é de 30 a 35 dias. Um das maneiras de caça é ficar em um poleiro escondido entre a vegetação, de onde localiza a presa. Vivem em florestas e Matas. As fêmeas medem 30 cm de comprimento com um peso de 145 a 215 gramas. Os Machos medem os 27 cm e pesa cerca de 85 a 125 gramas.

Possui Flancos e calções ferrugíneos uniformes. Como é comum nas aves de Rapina, as fêmeas desta espécie são maiores do que os machos( os machos tem o porte um pouco maior que um sabiá), possui a cauda e dedos muito longos. Nos Estados Unidos a sua alimentação constitue de 97,7% de Aves e 2,3% de Mamiferos (Storer 1966). Apesar de viver oculto nas Matas e Bosques, ele voa abertamente de uma mata a outra.

urubu rei



Nome Científico: Sarcorhamphus papa (Linnaeus, 1758)
Nome em inglês: King Vulture
Ordem: Cathartiformes
Família: Cathartidae
Outros Nomes: Urubu-Real
Habitat: Campos, Matas e bosques.
Distribuição: do México a América do Sul
Alimentação: Animais mortos

O urubú rei tem de comprimento 79 cm e de envergadura 180 cm, pesando: aproximadamente 3 kg. Embora presente em todo o Brasil, é mais comum nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Encontrado também do México à Colômbia, Bolívia, Peru, norte da Argentina e Uruguai. Habita regiões de florestas com clareiras (campos, pastagens) distantes de centros urbanos. É visto normalmente voando bastante alto, sozinho ou aos pares, raramente em grupos de vários indivíduos. Destaca-se dos outros urubus - com os quais eventualmente se associa por períodos não prolongados - pelo desenho branco e preto da asa e pela cauda muito curta, o que lhe dá uma aparência arredondada em vôo. conhecido também como corvo-branco, urubu-real, urubu-branco, urubutinga, urubu-rubixá e iriburubixá. é o maior e mais colorido dos urubus, tem até 3 vezes o tamanho das outras espécies. Ao contrário dos outros urubus, é todo negro até o sexto mês de idade. A partir daí, começa a adquirir a plumagem branco amarelada do corpo; só as penas da cauda e as longas penas da asa continuam negras. É um processo de até 4 anos de duração. O pescoço é todo colorido, alaranjado ou vermelho. Essas cores fazem um intenso contraste com o olho branco, cor já exibida pela ave juvenil.
Pousa nas árvores mais altas da mata, onde costuma dormir. Bota um único ovo no chão da mata ou no meio de pedras, em morros, mas com cobertura vegetal densa. O choco dura de 53 a 58 dias, com o casal revezando-se ou somente a fêmea incubando. O macho é levemente maior do que a fêmea. Ao nascer, está coberto com uma fina penugem branca, mantida nas primeiras semanas de vida.
Quando está sobrevoando uma área, chama a atenção o contraste entre o negro da cauda e asas com o corpo todo branco do adulto.
Freqüenta carniças com os outros urubus, onde devido a seu tamanho, deixa as outras espécies afastadas, parecendo ser o rei entre elas. Aparentemente, espera que os outros urubus encontrem a carniça através do cheiro ou da visão. Quando as espécies menores estão pousando para alimentar-se, esse comportamento denuncia a presença de carniça e o urubu-rei aproveitase disso para chegar à fonte de alimentação. Em geral, um ou dois adultos, eventualmente algumas aves juvenis, estão em uma carniça. Isso parece indicar a existência de território, onde as aves adultas evitam a presença de outros urubus-rei. Em algumas carcaças grandes, é possível se observar mais adultos

gavião pedres,gavião cinza



Nome Científico: Buteo nitidus (Latham, 1790)
Nome em inglês: Gray Hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipritidae
Outros Nomes: gavião-cinza
Habitat: Campos, borda de Matas
Distribuição: América do Norte, Central e do Sul
Alimentação: Aves, Répteis e Insetos


Vive na borda das matas e campos. Ave rápida e ágil, bate asas e plana por pouco tempo para arrebatar a presa que tenta fugir. Alimenta-se de insetos, lagartixas e aves.
Possui cerca de 43cm comprimento. Tem as partes superiores cinza-claras, partes inferiores finamente barrada de cinza e branco, cauda atravessada por uma faixa branca. Imaturo de bases das primárias amareladas.Gosta de planar a procura de suas presas. Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores. Põem de dois a três ovos. O Periodo de incubação é de aproximadamente 32 dias e é realizado por ambos os pais. O Gavião pedrêz é natural das Américas. Sua distribuição é do Sul dos EUA até Argentina e no Brasil setentrional e leste-meridional até São Paulo. No vôo usa as correntes de ar quente para adquirir altura.

gavião de penacho




Nome Científico: Spizaetus ornatus (Daudin, 1800)
Nome em inglês: Ornate Hawk-Eagle
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Apacanim, Águia de tufo
Habitat: Florestas preservadas
Distribuição: América do Sul e Central
Alimentação: Aves e Mamíferos

O gavião de penacho, apesar de ser chamado de "gavião" em nosso país, trata-se de uma ave de rapina no inglês na categoria "Hawk-eagle" uma Águia florestal. Esta espécie, sem dúvida é uma das mais belas do Brasil, necessita de grandes extensões de florestas bem preservadas para obter seu alimento e se reproduzir com sucesso, sendo este tipo de habitat cada vez mais raro ultimamente.
O gavião-de-penacho é mede de 58 a 67 cm de comprimenteo, com uma envergadura de asas de até 140 cm. Os machos podem pesar cerca de 1 kg e as fêmeas chegam a atingir 1,5 kg. Na cabeça possui um conjunto de penas que medem até 10 cm, formando um penacho preto. As laterais da cabeça, nuca e peito são castanho-avermelhadas, com a garganta, o ventre e os flancos brancos, estes apresentando barras irregulares negras. O dorso e as asas são marrom-pardacentos, quase negros. Seus tarsos são completamente emplumados e sua cauda longa apresenta três barras cinza-pardacentas. Os juvenis apresentam cor branca predominante. Presente em todo o Brasil e também do México a Argentina, é um gavião encontrado em florestas primárias e secundárias, em locais com clareiras, próximo de rios ou da borda. Aparentemente caça dentro da mata, usando poleiros altos para observar a passagem de possíveis presas. Realiza vôos de acasalamento um ou dois meses antes do início da postura dos ovos, quando a fêmea permanece em poleiros nas proximidades do ninho, construído no topo de árvores emergentes com alturas que variam de 16 a 30 metros. Um único ovo é colocado, sendo incubado durante 48 a 51 dias, e o tempo de dependência do filhote chega a 15 meses, fazendo com que haja um intervalo de pelo menos dois anos entre uma reprodução e outra. Alimenta-se de várias espécies de aves, como araras (Ara), papagaios (Amazona), baitacas (Pionus), tucanos (Ramphastos), cracídeos (Penelope, Ortalis e Crax), macucos (Tinamus), inhambus (Crypturellus), urus (Odontophorus) e pombas (Columba e Leptotila). Depois das aves, são os mamíferos as presas mais freqüentes: gambás (Didelphis), serelepes (Sciurus), quatis (Nasua) e porcos-espinho (Coendou). Répteis, como grandes lagartos (Tupinambis), são capturados em menor número. Ele costuma também seguir formigas de correição para capturar animais espantados por elas.

Assim como a harpia (Harpia harpyja), esta espécie tem grande apelo popular, não apenas pelo porte e coloração atraentes, mas especialmente por ser um exemplo destacado dos processos de extinção aos quais foram submetidas as aves peculiares. Infelizmente, o gavião-de-penacho da mesma maneira que outros rapinantes brasileiros é hoje considerado uma espécie rara em função da falta de florestas preservadas, da matança indiscriminada de aves de rapina e do tráfico de aves selvagens. Além disso outra ameaça vem sendo o tráfico de filhotes, geralmente para o exterior, uma vez que é muito valorizado em outros países, para o uso em falcoaria.

gavião branco



Nome Científico: Leucopternis albicollis (Latham, 1790)
Nome em inglês: White hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião Pombo da Amazônia
Habitat: Florestas e matas preservadas
Distribuição: México a América do Sul
Alimentação: lagartos, anfíbios, invertebrados

O Gavião Pombo da Amazônia é natural das Américas. Vive nas florestas do México, toda a América Central, Colômbia, Venezuela e ao Guianas. No Brasil na Amazônia até o Mato grosso e Norte do Maranhão. Habita as florestas densas. Normalmente vive solitario. Alimenta-se de invertebrados, lagartos pequenos, pequenos mamiferos e anfibios. Já foi documentado comendo um pequeno tucano (Amapá). Tem de comprimento 43 a 56 cm. É branco com dorso manchado de negro; asas largas negras, tendo nas coberteiras e terciárias a ponta branca; cauda curta negra de base e larga faixa terminal brancas; cera plúmbea, pernas amarelo-claras. Sua voz é um assobio fino e longo "Juuiie".

gavião azul



Nome Científico: Leucopternis schistaceus (Sundevall, 1851)
Nome em inglês: Slate-colored Hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: gavião-azul
Habitat: Beira de Rios e Lagos
Distribuição: Da Venezuela a Bolivia e Norte do Brasil
Alimentação: Répteis e Anfibios

O Gavião-azul Leucopternis schistaceus ocorre da Venezuela à Bolívia e Norte do Brasil (Amazonas, Pará, Maranhão e Amapá). Vive em beira de rios e lagos. A espécie chega a medir até 46 cm de comprimento, com plumagem cinza-ardósia, cauda com uma faixa branca, cera e pernas alaranjadas e cauda com uma faixa branca. Normalmente solitário, se alimenta de repteis, anfibios, e outros animais(rãs, carangueijos, peixes, cobras d'agua, etc).

Devido as poucas informações a respeito desse gavião, não foi possivel fazer uma ficha tecnica muito detalhada.

gavião preto


Nome Científico: Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788)
Nome em inglês: Great black hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião Caipira, tautaó-preto, cauã.
Habitat: Campos, matas pântanos, brejos
Distribuição: América Central e do Sul
Alimentação: Repteis, roedores e Aves

O gavião preto esta presente em todo o Brasil e também do México à Argentina. é um gavião grande atingindo 63cm de comprimento.Habita pântanos, alagados e bordas de matas, freqüentemente próximo à água. Vive solitário, aos pares ou, ocasionalmente, em pequenos grupos. Alimenta-se de rãs, lagartos, cobras, ratos, insetos e peixes. Come também filhotes de aves caídos do ninho, filhotes de garça, as vezes carniça e gosta também da fruta cajá-mirim. Faz ninho no alto de árvores próximas à rios e pântanos. Conhecido também como gavião-caipira, gavião-caripira (no Pará), urubutinga, tauató-preto, gavião-fumaça, cauã (Minas Gerais). Gosta de pousar em galhos secos. Faz seu ninho com galhos em forma de plataforma. A Fêmea coloca de 1 a 2 ovos, com o período de incubação de 40 dias, e os filhotes nascem totalmente indefesos, cobertos apenas pela penugem típica dos filhotinhos. Os Juvenis tem coloração castanha-marronzada bem clara e demora um tempo a atingir a plumagem adulta. Gavião imponente, tem costume de pousar em galhos de árvores secas e lá do alto vigiar as redondezas com sua fisionomia severa e ares de dono dos céus. Procura queimadas para capturar, no chão ou em pleno ar, animais espantados ou já queimados pelas chamas. Mata cobras venenosas, sendo portanto útil para o homem. Vive também nas florestas tropicais. Ele pesa cerca de 965 gramas a 1,3 quilos, sendo as fêmeas maiores com 1.4 a 1.5 quilos.

o gavião belo



Nome Científico: Busarellus nigricollis (Latham, 1790)
Nome em inglês: Black-collared Hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião velho, gavião-balaio
Habitat: Beira de rios, pantanais e Brejos
Distribuição: América do Sul e Central
Alimentação: Peixes, repteis e invertebrados

O Gavião belo, é um especialista em caçar peixes, sendo uma das poucas aves de rapina brasileiras com esse hábito alimentar. Fica pousado em poleiros tradicionais durante longas horas, à espera que movimentos de peixes próximos à superfície os denunciem. Rapidamente, voa para a presa e captura-a com os pés, providos de garras finas e formações como pequenos espinhos na planta, auxiliares na captura. Carrega o peixe para o galho preferido e o come. Eventualmente, pode capturar alguns insetos e caramujos aquáticos. Pega também filhotes de jacarés. Pesca durante todo o dia, mesmo nas horas quentes, ficando no poleiro exposto, esperando, pacientemente, como todo bom pescador. No final da tarde, voa para uma árvore alta, próxima ou não, para passar a noite. No começo da manhã seguinte, retorna ao ponto de pesca. Além desses vôos matutinos e vespertinos, pode ser notado planando nas correntes de ar quente ascendente, alcançando grandes alturas. O formato especial das asas, longas, largas e arredondadas, bem como a pequena cauda, pouco visível, forma uma silhueta singular, em especial devido à cor da cabeça. O corpo é marrom avermelhado, levemente alaranjado na barriga, contrastando com a cabeça clara e uma faixa negra na garganta, como uma gravata. Essa cor branca da cabeça é a razão do nome gavião-velho. Bico negro, com as pernas cinza claro. As penas longas das asas e cauda são negras. A envergadura e o tamanho das asas são impressionantes.

O juvenil possui a plumagem mais esmaecida, com barras e pontos escuros, sem que o branco da cabeça e pescoço estejam bem definidos. No peito, possui uma faixa negra, como um colar e cauda com finas faixas negras e uma larga banda terminal negra.
Intrusos na área de pesca são denunciados pelo chamado forte e curto, como se fosse uma tossida rápida. A fêmea é pouco maior do que o macho, diferença visível somente se os dois estão próximos. Na época de corte, fazem vôos especiais, com grandes e suaves subidas e descidas. Ocasionalmente, o macho faz um vôo picado e fica de cabeça para baixo, sob a fêmea, com as duas aves tocando as garras. É um tipo de manobra de grande destreza, sendo o resultado final de enorme plasticidade. A subida das águas afeta algumas das áreas de pesca, fazendo com que se desloquem no interior do Pantanal, procurando novos locais de alimentação. Fica nas margens dos rios, baías e corixos, freqüentando também os pequenos alagados. Comprimento: 51 cm. Presente em quase todo o Brasil e também do México à Argentina. Faz ninho de gravetos em formato de plataforma, localizado entre 12 e 15 m, em manguezais ou árvores na borda de pântanos. Põe 1 ovo branco-acinzentado com manchas marrons. Conhecido também como gavião-lavadeira (Mato Grosso), gavião-velho, gavião-panema e gavião-balaio (Amazonas).

sábado, 6 de junho de 2009

harpia





Nome Científico: Harpia harpyja (Linnaeus, 1758)
Nome em inglês: Harpy eagle
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião Real, Uiraçu-verdadeiro
Habitat: Grandes Florestas preservadas
Distribuição: América Central e do sul
Alimentação: Mamíferos, Aves e Répteis


Esta é sem dúvida uma das aves de rapina mais poderosa do mundo, sendo a harpia a maior águia encontrada no Brasil, podendo atingir até 105 cm (fêmeas). Os machos pesam entre 4 e 5 kg e as fêmeas entre 7,6 e 9 kg. Apresenta um penacho bipartido e asas largas e arredondadas que atingem 2 m de envergadura nas fêmeas. A cauda é comprida com três barras cinzas e os tarsos e garras são bem desenvolvidos, permitindo a captura de mamíferos com mais do que 6 kg. Coloca até dois ovos , mas só um filhote sobrevive, e o tempo de incubação é de aproximadamente 56 dias, com o filhote realizando seus primeiros vôos após seis meses. O jovem mantém um período de dependência dos adultos superior a um ano, o que faz com que os casais de harpias se reproduzam a intervalos de pelo menos dois anos. A base da sua alimentação é constituída de mamíferos arbóreos, como preguiças e primatas, e terrestres, como cachorros-do-mato, veados, quatis e outros. Também captura aves, como seriemas, araras e cracídeos, ou répteis, incluindo grandes lagartos. Suas garras robustíssimas, principalmente o hálux, (mede 7cm),que é provido de unha muito mais forte do que as demais, que são também garras de grande força, suas garras equivale a de ursos. Vivem isolados, mas se unem aos casais para a procriação. Seu canto é assobiado, forte e bem audível à distância. Prefere o pouso entre a vegetação e não o topo da copa das árvores. A caçada que realiza é impressionante, especialmente quando se dispõe a capturar um macaco, pois os membros da família desses símios se apavoram e se abrigam entre os emaranhados cipoais, e fazem um vozerio de alarme bastante expressivo, notando-se os galhos das árvores balançarem. Linnaeus cientista que a descreveu serviu-se do nome dos monstros alados da mitologia para designar a mais possante espécie de nosso país.

A harpia ocorre na América tropical, desde o México, América Central e todos os países da América do Sul, com exceção do Uruguai e Chile. É possível que muitos outros países não mais a possuam, pois a maioria das grandes florestas em que viviam está sendo totalmente destruída. Habita as grandes florestas virgens, sobretudo na Amazônia, sendo muito rara fora da região amazônica. O registro mais recente para o sul do Brasil é datado de 2003 onde um gavião-real foi visto planando sobre a baia de guaratuba, no estado do Paraná, feito por Pedro Scherer Neto. No Estado do Espírito Santo, costuma em determinados dias do mês de agosto fazer vôo sobre o mesmo, passando de um para outro lado, nas áreas ainda florestadas. Aplica esse hábito também para localizar suas presas.

falcão cauré




Nome Científico: Falco rufigularis (Daudin, 1800)
Nome em inglês: Bat falcon
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Outros Nomes: Cauré, Falcão Morcegueiro
Habitat: Campos, Borda de Florestas, Matas
Distribuição: Do México a América do Sul
Alimentação: Morcegos, Aves, Roedores, Répteis

O Falcão cauré, muito parecido com o Falco deiroleucus que é uma espécie maior e bem mais corpulenta. O Cauré, tem a cabeça toda negra, onde destaca-se o grande olho escuro, rodeado por uma pele nua amarelada. Cauda negra com pequenas barras brancas interrompidas . As pernas são curtas, amarelas, destacando os pés, igualmente amarelos, grandes e desproporcionais ao tamanho da ave.


Assim como em outras aves de rapina, a fêmea tem quase o dobro do tamanho do macho. Vivem em territórios de caça exclusivos, onde apanham outras aves e morcegos, caçando principalmente no entardecer e clarear do dia. Algumas vezes, já escuro, ainda estão caçando morcegos. Apanha insetos, como libélulas, borboletas e gafanhotos. Seu pouso preferido localiza-se nos galhos secos das árvores mais altas da mata, ficando destacado na paisagem. Embora também cace em áreas abertas, é mais encontrado nas matas e suas bordas. O ninho é feito em ocos de árvores, algumas vezes ninhos abandonados de araras ou papagaios. Adapta-se à presença humana e pode ser, eventualmente, encontrado no interior das cidades amazônicas, onde utiliza ocos em tetos de edifícios para a postura de seus ovos. Durante todo o período de crescimento dos filhotes, a comida é fornecida pelo macho, tanto para os falcõezinhos como para a fêmea..

Tem de comprimento 26 cm; peso: macho 120 g, fêmea 200 g. Presente em quase todo o Brasil, com exceção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e também do México à Argentina. Varia de incomum a comum em algumas regiões, habitando bordas de florestas e clareiras. Passa a maior parte do tempo pousado em postes e no alto de árvores mortas. Conhecido também como coleirinha e tem-tenzinho e Falcão Morcegueiro

gavião bombachinha



Nome Científico: Accipiter bicolor (Vieillot, 1817)
Nome em inglês: Bicolored Hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: Gavião bicolor
Habitat: Florestas e matas preservadas
Distribuição: América Central e do Sul
Alimentação: Aves e lagartos

O gavião-bombachinha-grande é uma espécie exclusivamente florestal, mede de 30 a 42 cm. O adulto apresena plumagem cinza na parte ventral e cinza-escuro no dorso, com calções alaranjados e cauda com três barras cinzas. Durante o período reprodutivo costuma voar a grandes altitudes, solitariamente ou em pares, realizando uma série de acrobacias e vários mergulhos que são executados após uma seqüencia de batidas rápidas de asas (obs. pess. D. Kajiwara, J. L. B. Albuquerque e L. G. Trainini). Coloca de um a quatro ovos que são incubados durante 33 a 37 dias A fêmea incuba os ovos na maioria das vezes, e o macho traz o alimento ao ninho. Seu período de incubação é de 33 a 37 dias. Os filhotes ficam sendo alimentados por cerca de sete semanas, embora alguns retornem uma vez em um quando pelas semanas seguintes de modo que os pais o dêem a algo comer. Seu peso é de 205 a 250 gramas..

Sua alimentação é constituída de aves, especialmente sabiás (Turdus e Mimus) e pequenas pombas, comem também pequenos mamíferos e lagartos. Caça utilizando poleiros para localizar suas presas, ou voando sobre as copas. Um indivíduo foi observado caçando como um falcão, planando a grande altitude e posteriormente fazendo um mergulho picado sobre um grupo de Sicalis flaveola e Zonotrichia capensis (com. pess. Jorge Albuquerque). Trata-se de um falconiforme florestal de difícil detecção. Devido ao seu comportamento crítico, ele provavelmente tem sido subestimado em levantamentos ornitológicos, podendo ser mais comum do que aparenta.

falcão de coleira



Nome Científico: Falco femoralis (Temminck, 1822)
Nome em inglês: Aplomado falcon
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Outros Nomes: Falcão Aplomado
Habitat: Campos, Matas, Cerrados, Areas Urbanas
Distribuição: América do Norte, Central e do Sul
Alimentação: Aves, invertebrados, répteis

O Falcão-de-coleira, pode ser encontrado em todo o brasil. O casal costuma cercar a presa cooperativamente (a fêmea é 1/3 maior do que o macho) comportamento de cooperação pouco comum entre as aves de rapina. Em geral, caçam a partir de pousos fixos, com o macho iniciando a perseguição e cansando a presa, para a fêmea abatê-la. Também caçam peneirando, em geral insetos (igualmente faz o gavião peneira). Nas queimadas, mantém-se pousados próximos à frente do fogo, capturando insetos e pequenos vertebrados assustados pelas labaredas.


Seus vôos de caçada são feitos à pouca altura do solo ou vegetação, praticamente camuflando o falcão. Próximo à presa, ganha altura de repente. Muitas vezes, é possível observá-lo pousar em uma árvore isolada, surgindo virtualmente do solo.
Além, do tamanho, um outra característica marcante desse falcão é a listra superciliar branca, a qual prolonga-se até a nuca (nenhum outro possui algo parecido). Abaixo do olho, apresenta uma marca cinza escura, quase negra, em forma de lágrima. A longa cauda negra possui sete faixas brancas estreitas. Em vôo, é possível ver a linha branca da ponta das longas penas das asas. O juvenil possui as partes inferiores brancas, com estrias escuras.


Usa os ninhos de outras espécies de gaviões ou outras aves para botar e chocar de 2 a 3 ovos, raramente 4, com um período de incubação de 31 a 32 dias, em um ninho de gravetos, construído pelo casal, no alto de uma árvore. Os ovos, brancos ou branco-avermelhados e manchados de pardo, normalmente vermelho-pardos, medem 40-48 x 31-36 mm. O casal incuba os ovos e cuida dos filhotes. O filhote voa entre 4 a 5 semanas de vida, um desenvolvimento muito rápido, quando comparado com outras espécies de gaviões. Usa muito as asas, com rápidas batidas, para um vôo direto e acelerado. Além de peneirar ocasionalmente, costuma fazer planeios longos e altos, utilizando-se das correntes de ar quente ascendente para ganhar altura. Sua silhueta de longa cauda, com as asas pontiagudas e longas é notável nessas ocasiões. Esta espécie possui asas longas e pontiagudas e desloca-se rapidamente, em linha reta, através de vôo batido, embora aproveite também as correntes de ar quente para ascensão. Tem o hábito de pousar em árvores diante das queimadas, para assim localizar presas que estejam fugindo do fogo. Caça pequenos vertebrados terrestres, capturando inclusive serpentes peçonhentas; além destes animais, pesca pequenos peixes, também caça aves, lagartos. Hábitat: áreas abertas, cerrados, cerradões e, às vezes, na periferia de áreas urbanas. Tamanho: 41,0 cm.

asa larga



Nome Científico: Buteo platypterus (Vieillot, 1823)
Nome em inglês: Broad-winged hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Outros Nomes: gavião-pintado
Habitat: Campos, borda de Matas.
Distribuição: Américas (Migratório)
Alimentação: Roedores, Répteis, insetos

Espécie Migratória setentrional. Pouco registrado no Brasil. Temos regristros do noroeste do Amazonas e sudoeste do Mato Grosso. E outros registros para os arredores de Manaus e Rondônia (willis 1977, Stotz 1992). Vive em Bosques semi-abertos, e em borda de matas. Predador pequeno mas copulento, com asas largas e pontiagudas e cabeça pequena. Voa em bandos.

Observa-se nas bordas de florestas, em campos, e plantações do café. O Ninho é uma pequena base cônvaca de gravetos em partes baixas das arvores. Bota de dois a quatro ovos. O Periodo de incubação é de 28 a 30 dias. Os filhotes saem do ninho após 30 a 35 dias. Se alimenta de mamíferos, de répteis, de anfíbios e de caranguejos. Mede de comprimento 35 a 43 cm. O peso é aproximadamente 400 gramas

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

falcões

falcões










peregrino

golden eagle

falcoaria

video de açor

falcoaria 1

video do açor

a aguia real

o rei dos falcões video

ser mais rapido

Nome Científico: Falco peregrinus (Tunstall, 1771) Nome em inglês: Peregrine falcon Ordem: Falconiformes Família: Falconidae Outros Nomes: Falcão real Habitat: Campos, Montanhas, tundras, áreas urbanas, etc. Distribuição: Distribuição global (Cosmopolita) Alimentação: Aves e morcegos O Falcão peregrino, em nosso país, aparece apenas no verão entre Novembro e Abril, vindo da América do Norte, fugindo do inverno boreal. É visto pousado sobre prédios altos, de onde lança-se em vôo para capturar aves, sua principal presa, entre elas o pombo doméstico. Também gosta de morcegos. Voltam todo ano para os mesmos pontos sendo bem fiel ao local. Na sua viagem migratória, alguns chegam a percorrer 22 mil km. É o mais rápido dos seres vivos atingindo quase 300 km/h, é certamente uma das mais espetaculares e admiradas aves da fauna mundial. O falcão peregrino é uma ave de médio porte com grandes olhos negros. Trata-se de uma espécie ornitófaga, isto é, alimenta-se quase exclusivamente de aves. Mas apesar de ser um especialista, a sua ação predatória pode incidir sobre um número notavelmente alargado de presas. Estão documentadas capturas de espécies tão pequenas como chapins ou tão grandes como gansos, e mesmo de outras rapinas como corujas e gaviões. Uma das suas estratégias de caça consiste em subir nas correntes de ar quente (térmicas) a grande altura, deixando-se então cair sobre a presa avistada, num ângulo mais ou menos pronunciado e por vezes em queda livre vertical, com as asas aerodinamicamente coladas ao corpo, e controlando magistralmente a sua velocidade quer abrandando ligeiramente com as asas entreabertas, quer acelerando ainda mais com a ajuda de curtos e rápidos batimentos das asas, este tipo de caça apesar de ser o mais impressionante é o menos utilizado por este falcão, não sendo tão eficiente quanto ao método de perseguição (Sick, 1997). Em seu vôo picado, a violência do impacto é de tal ordem, que muitas das aves deste modo abatidas apresentam geralmente asas partidas, contusões múltiplas, ou cortes profundos e mais ou menos extensos infligidos pelas garras do falcão em pontos vitais. São mesmo conhecidos casos em que a infeliz presa é decapitada em vôo, o que diz bem do poder deste excepcional predador, o falcão peregrino. Como existe várias subspécies pelo mundo, seu tamanho varia de 38 a 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg. as fêmeas são maiores que os machos sendo esse o principal dimorfismo sexual. Na época de reprodução, uma vez por ano, põe três ou quatro ovos num penhasco, diretamente sobre o solo, sem fazer ninho. Os ovos são incubados pelo casal de pais ao longo de cerca de um mês. O uso do DDT afetou gravemente as populações residentes na Europa ocidental e América do Norte durante as décadas de 1950 e 1960, depois deste fato foi banido o uso destes compostos nas práticas agrícolas e também foi liberado na natureza dezenas de indivíduos criados em cativeiro. Os individuos que chegam ao Brasil pertencem à subespécie F. p. tundrius, mais ártica e o F. p. anatum. O tundrius é a subespécie menor, que vive nas regiões mais setentrionais da América do Norte. É a subespécie norte-americana que mais responde aos estímulos migratórios com deslocamentos de longa distância. O Anatum tem uma distribuição mais ampla e abrange pontos de amplitudes térmicas variáveis e menos extremas, nem todos chegam a se deslocar tanto do seu ponto de origem, mas os que se deslocam mais chegam a atingir os países sul-americanos (Sávio Drummond - 2006). Graças à sua eficiência como predador, é uma ave nobre, sendo uma das preferidas na arte da falcoaria.

gavião pombo grande



Nome Científico: Leucopternis polionotus (Kaup, 1847)
Nome em inglês: Mantled hawk
Ordem: Falconiformes
Família: Accipritidae
Outros Nomes: gavião-pombo-branco
Habitat: Florestas, Mata Atlantica
Distribuição: Brasil, Norte da Argentina e Paraguai
Alimentação: Aves, Répteis e Roedores


O gavião pombo branco vive em grandes florestas. Ocorre na faixa litorânea; Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Costuma sobrevoar a pouca altura das florestas. Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores. Está ameaçado de extinção devido a destruição do seu ambiente. O gavião-pombo-grande mede entre 48 e 53 cm, com a região do dorso e asas cinza escuro, quase negro, e algumas coberteiras margeadas de branco. A cabeça, nuca e região do peito e ventre são de um branco imaculado, enquanto a cauda curta apresenta cor preta da base até a região mediana, branca no restante, Imaturo: de cabeça e pescoço rajados. Vive em florestas primárias e secundárias, mas existem várias observações de indivíduos frequentando matas bem alteradas e plantações. Sobre seus hábitos alimentares, Martuscelli (1996) descreve observações de capturas de sabiá (Turdus albicollis), papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) e alma-de-gato (Piaya cayana). Também captura répteis e pequenos mamíferos (roedores). Espécie de porte avantajado. Voz: Seqüência de assobios finos "bibibi...bibibi...".

Esta espécie ja registrada várias vezes na região de Urubici - SC, ocorre regularmente nesta região. Costuma ficar pousado em araucárias por longo tempo espreitando presas, ja visto caçando e comendo uma lagartixa em um dia frio de julho (Albuquerque, J. 2003).