domingo, 24 de maio de 2009

aguia cinza



Nome Científico: Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817)Nome em inglês: Crowned EagleOrdem: FalconiformesFamília: AccipitridaeOutros Nomes: Águia CoroadaHabitat: Campos naturais, CerradosDistribuição: América do SulAlimentação: Aves, Répteis e mamiferos
A Águia-cinzenta é um dos maiores falconiformes encontrado no Brasil, atingindo de 75 a 85 cm e pesando até 3 kg. O adulto apresenta uma plumagem geral cinza-chumbo, tendo penacho em forma de coroa e cauda curta com uma única faixa cinza. Vive solitariamente ou em casais, habitando os Campos Naturais, o Cerrado e a Caatinga. Passa a maior parte do dia pousada em cercas, cupinzeiros, postes, etc. Geralmente emite vocalizações e reluta em abandonar seu poleiro quando perturbada (Brown & Amadon, 1989). No período reprodutivo coloca um único ovo branco com manchas cinzas ou amarelas. Sua alimentação é constituída de mamíferos (gambás, lebres e ratos silvestres), aves e répteis, mas também consome animais encontrados mortos (ovelhas, galinhas e outros). Trata-se de um falconiforme naturalmente raro, além de ser espécie de porte avantajado, que necessita de presas grandes e significativas áreas para constituir territórios de alimentação e reprodução. Por preferir habitats abertos ou semiflorestados, torna-se alvo fácil de caça, uma vez que é considerado prejudicial a criação de certos animais domésticos. Sobrevoa veredas e matas ciliares do cerrado. Pousa no alto de buritis, onde emite uma fina voz de alarme. Fora do período reprodutivo vive solitariamente. Costuma ficar à espreita em um galho no alto das árvores. Seu ninho é construído com galhos secos na borda de veredas. Ocorrem no Brasil central e leste-meridional, de São Paulo, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Atualmente essa espécie encontra-se bastante ameaçada, constanto nos livros vermelhos de animais ameçados de extinção de todos os estados que ela ocorrem, inclusive encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção elaborada pelo ibama. O avanço da agricultura, descaracterização de seu habitat e abate indiscriminado são as principais causas da situação atual dessa poderosa ave.

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